Na manhã desta quarta-feira (22), uma cena aterrorizante surpreendeu os moradores da comunidade Bateau Mouche, localizada na Praça Seca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Um homem foi flagrado empurrando o corpo de sua própria mãe, já em avançado estado de decomposição, em uma cadeira de rodas pelas proximidades da Rua Cândido Benício.
A idosa, identificada como Aurora Marques, tinha 100 anos e faleceu na terça-feira (21). As causas da morte parecem ser naturais, segundo relatos iniciais. O filho, que apresentava sinais evidentes de distúrbios psicológicos, foi visto circulando com o corpo pela comunidade, gerando perplexidade e preocupação entre os vizinhos.
Os Bombeiros do quartel de Campinho foram imediatamente acionados por moradores estarrecidos com a situação. Chegando ao local, os profissionais confirmaram que o corpo da idosa estava em decomposição e procederam com os protocolos necessários para remoção e investigação. A cena deixou uma marca profunda na memória dos que presenciaram o ocorrido.
Os moradores relataram a estranheza e o desconforto de verem o filho empurrando a mãe falecida pela região. Muitos acreditam que o homem não tinha noção da gravidade do que estava fazendo devido ao seu estado mental. “É algo que nunca imaginamos ver por aqui. Todo mundo está chocado”, disse uma moradora.
O caso levanta questões importantes sobre a saúde mental e o suporte oferecido às famílias em situações de vulnerabilidade. Especialistas apontam que indivíduos com transtornos psicológicos podem agir de forma incomum em momentos de perda ou trauma.
A Polícia Civil também foi acionada para investigar o caso. Segundo informações preliminares, o filho não tem histórico criminal e não havia qualquer evidência de violência contra a mãe. No entanto, um laudo pericial será realizado para confirmar as causas da morte.
O incidente gerou grande comoção na Praça Seca. Moradores destacaram a importância de apoiar indivíduos que enfrentam problemas psicológicos. “Esse caso nos faz refletir sobre como precisamos estar atentos às pessoas ao nosso redor”, afirmou um comerciante local.
É essencial que comunidades tenham acesso a redes de apoio psicológico e social para prevenir situações como essa. Investimentos em saúde mental são fundamentais para evitar tragédias similares no futuro.
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